terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cada vez mais um FLUXO e menos um RESERVATÓRIO

Não deve ser um absurdo para ninguém falar que as enciclopédias físicas são um tanto antiquadas e obsoletas. Os objetivos são muitos:
  • Ocupam muito espaço físico;
  • Para atualizá-las é preciso comprar novas versões igualmente volumosas;
  • Só podem ser consultadas de um único local;
  • Informação defasada não pode ser descartada;
  • Difícil/demorada localização de informação;
  • Limitação do conteúdo;
  • Morte de muitas árvores! :)
Mas o ponto mais importante a ser analisado aqui é a quantidade de informação que é produzida no mundo nos últimos anos. A quantidade de informação produzida em 1 ano é a mesma produzida por toda a humanidade nos últimos 40.000 anos.
Com tudo isso é natural que os costumes, o conhecimento, a cultura e o modo de pensar se modifiquem com igual velocidade. Uma informação produzida há um mês nos dias de hoje pode muitas vezes ser considerada obsoleta.
Um conhecimento acumulado ao longo de anos tem valor muito baixo uma vez que ele, muitas vezes, não reflete mais as características, conceitos e paradigmas do mundo atual.
Não podemos é claro deixar de enfatizar a experiência adquirida com o conhecimento. Apesar de, muitas vezes, o que foi aprendido não ter mais utilidade, o ser humano é capaz de evoluir e aprender com experiências passadas. Mas isso não garante a sua "sobrevivência" no mundo atual devido às mudanças constantes.


Então até que ponto devemos valorizar o conhecimento construído ao longo de nossas vidas e a experiência advinda dele ao invés de reconstruírmos nossos paradigmas e nossa forma de ver o mundo de acordo com a velocidade das mudanças?

Um comentário:

  1. Muito interessante esse vídeo sobre a quantidade de conhecimento gerado atualmente. Impressiona mesmo.

    Na minha opinião há espaço para o conhecimento construído ao longo da vida. Não é porque há uma quantidade enorme de informação é produzida diariamente que devemos reconstruir paradigmas com frequência. Ao mesmo tempo, não adianta mais ficar parado no tempo, só com o conhecimento ancestral.

    Talvez o mais importante seja ter um conhecimento base de referência e saber como acessar um conhecimento "volátil" quando necessário.

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